Carlos Rocha
A visita do ministro José Gomes Temporão contou com vários acertos e afagos entre o governo federal e estadual. Entre os assuntos tratados esteve a transferência do Instituto de Doenças Tropicais Nathan Portela (antigo HDIC) para o Hospital Universitário da UFPI. Os governos apoiam a transferência e garantem os recursos. Estudantes da protestaram contra o projeto que segundo eles não contempla a função de um hospital universitário.
Os estudantes que fizeram um protesto no Palácio de Karnak contra a transferência com faixas onde está escrito “Ministro, queremos ser ouvidos”, divulgaram uma carta com os motivos de serem contra a transferência. Os estudantes alegam que hoje contam com a benevolência do Governo do Estado para poderem ter o ensino prático nos hospitais públicos. Entretanto eles perguntam na carta “até quando durará a harmonia atualmente existente entre a direção da UFPI e o Governo do Estado ? E se essa harmonia for desfeita?”. É alegado também que com a mudança e por isso o afastamento do Instituto de Doenças Tropicais do Pólo de Saúde haveria grande prejuízo para os pacientes. Para eles a transferência “redundará em vício administrativo de desvio de finalidade, fugindo completamente dos objetivos iniciais planejados para aquela unidade”.
O diretor geral do Instituto Nathan Portela, Carlos Henrique Nery Costa, explicou que o instituto funcionaria com a função que tem hoje no Hospital Universitário por mais 30 anos. “Está garantido que o Instituto de Doenças Tropicais funcionaria como tal por mais 30 anos lá no Hospital Universitário”, disse Carlos Henrique. Ele alega que no instituto não há mais espaço e que “não tem mais espaço para nada, não tenho como atender aos pacientes de ambulatório, não tenho área de urgência”. Carlos Henrique diz que o hospital está no limite, mas que o número de leitos é praticamente o mesmo que seriam obtidas com a mudança para Hospital Universitário. “O meu problema não é o paciente internado e sim infra-estrutura e lugar para paciente de consultório que lá (no Hospital Universitário) tem de sobra”, disse Carlos Henrique.
Sobre o assunto, o governador Wellington Dias (PT), disse que “eu quero dizer que tão logo a gente conclua o estudo da viabilidade a gente crie uma fundação estatal que possa vir a apresentar para o Ministério da Educação e equipe e trabalharmos junto uma formatação e imediatamente após terminarmos encaminhar para o ministério para se proceder a parte do projeto”. O ministro José Gomes Temporão disse que a transferência vai depender da apreciação do projeto e se não houverem obstáculos ele espera uma solução rápida. “Se não houverem óbices legais ou institucionais para que a gente possa fazer isso o mais rápido possível eu espero que nós fizesssemos uma solução rápida para isso porque eu vejo que essa decisão se insere nessa perspectiva de resolver problemas crônicos e mostrar que a gente está tentando resolver as questões de maneira competente”, disse Temporão.
A visita do ministro José Gomes Temporão contou com vários acertos e afagos entre o governo federal e estadual. Entre os assuntos tratados esteve a transferência do Instituto de Doenças Tropicais Nathan Portela (antigo HDIC) para o Hospital Universitário da UFPI. Os governos apoiam a transferência e garantem os recursos. Estudantes da protestaram contra o projeto que segundo eles não contempla a função de um hospital universitário.
Os estudantes que fizeram um protesto no Palácio de Karnak contra a transferência com faixas onde está escrito “Ministro, queremos ser ouvidos”, divulgaram uma carta com os motivos de serem contra a transferência. Os estudantes alegam que hoje contam com a benevolência do Governo do Estado para poderem ter o ensino prático nos hospitais públicos. Entretanto eles perguntam na carta “até quando durará a harmonia atualmente existente entre a direção da UFPI e o Governo do Estado ? E se essa harmonia for desfeita?”. É alegado também que com a mudança e por isso o afastamento do Instituto de Doenças Tropicais do Pólo de Saúde haveria grande prejuízo para os pacientes. Para eles a transferência “redundará em vício administrativo de desvio de finalidade, fugindo completamente dos objetivos iniciais planejados para aquela unidade”.
O diretor geral do Instituto Nathan Portela, Carlos Henrique Nery Costa, explicou que o instituto funcionaria com a função que tem hoje no Hospital Universitário por mais 30 anos. “Está garantido que o Instituto de Doenças Tropicais funcionaria como tal por mais 30 anos lá no Hospital Universitário”, disse Carlos Henrique. Ele alega que no instituto não há mais espaço e que “não tem mais espaço para nada, não tenho como atender aos pacientes de ambulatório, não tenho área de urgência”. Carlos Henrique diz que o hospital está no limite, mas que o número de leitos é praticamente o mesmo que seriam obtidas com a mudança para Hospital Universitário. “O meu problema não é o paciente internado e sim infra-estrutura e lugar para paciente de consultório que lá (no Hospital Universitário) tem de sobra”, disse Carlos Henrique.
Sobre o assunto, o governador Wellington Dias (PT), disse que “eu quero dizer que tão logo a gente conclua o estudo da viabilidade a gente crie uma fundação estatal que possa vir a apresentar para o Ministério da Educação e equipe e trabalharmos junto uma formatação e imediatamente após terminarmos encaminhar para o ministério para se proceder a parte do projeto”. O ministro José Gomes Temporão disse que a transferência vai depender da apreciação do projeto e se não houverem obstáculos ele espera uma solução rápida. “Se não houverem óbices legais ou institucionais para que a gente possa fazer isso o mais rápido possível eu espero que nós fizesssemos uma solução rápida para isso porque eu vejo que essa decisão se insere nessa perspectiva de resolver problemas crônicos e mostrar que a gente está tentando resolver as questões de maneira competente”, disse Temporão.