Dentro de um curso com problemas graves de infra-estrutura e quadro de pessoal (faltam computadores, câmeras, microfones... técnicos e professores efetivos), uma alternativa que surge para crescer sem ignorar o problema são os encontros de formação.
As universidades que tem cursos de comunicação vêm realizando vários encontros. A UFPI, com a Semana de Comunicação e o Ciclo de Palestras realizados a priori pelo Centro Acadêmico são exemplos de discussão sobre a mídia piauiense, assim como está acontecendo a formação dos jornalistas piauienses. Os nomes dos encontros que acontecem na Uespi, na Faculdade Santo Agostinho (FSA), no Ceut e Aespi me faltam no momento, mas são importantes tanto para avanços na discussão sobre a mídia como por também se mostrar as situações entre as universidades. A Uespi assim como a UFPI tem grandes problemas enquanto a FSA, Ceut e Aespi como faculdades particulares por estarem bem resolvidas sobre infra-estrutura e quadro de professores avançam por outros campos de discussão.
Os encontros não são ações de efeito imediato, afinal não é o simples fato de se mostrar as feridas que vai ajudar a cicatrizá-las. O curso da Uespi passou por mais problemas que o da UFPI e apesar de ainda passar por dificuldades pode demonstrar avanços e com certeza os encontros tiveram um papel importante. Além disso, os encontros são a possibilidade de expor materiais produzidos pelo curso, como documentários, fotografias e também jornais. Dentro da "Semana de Comunicação" (2005), houve exposição de fotografias e premiação para documentários, o festival Unidoc. Já no "Ciclo de Palestras" (2006), houve distribuição do "Calandragem" que é o jornal produzido pelo curso de jornalismo da UFPI.
Um dos caminhos para avançar dentro do curso são estes encontros que precisam ser organizados e incentivados. Discutir os problemas e o cotidiano do jornalismo é o primeiro passo para mudanças.