Carlos Rocha
Nessa semana, Teresina recebeu a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad e teve de tudo. De protocolo de boas intenções a protestos, passando por uma saia justa para a Secretária Estadual de Educação.
Segundo o ministro o sistema educacional brasileiro pode melhorar pelo sistema de metas. "A primeira caratéristica importante é a divulgação dos resultados e a fixação de metas no sistema (...), a segunda questão é da responsabilização dos agentes políticos porque quando você fixa metas você vai poder monitorar o esforço de melhorar a rede", disse o ministro na entrevista coletiva.
Perguntado sobre como seria o monitoramento dos gestores públicos ele disse que seriam utilizados o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de cada município e que foram fixadas metas até 2021 checadas com a Prova Brasil e o censo escolar. "Esses dados serão divuldados com total transparência para que cada cidadão possa saber o que acontece em cada município em cada escola", disse o ministro.
As intenções são boas, mas o que ficou marcado mesmo foi a saia justa de Ricardo Henriques, Secretário Nacional de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC dizendo que “A taxa de analfabetismo caiu pouco e a quantidade de analfabetos quase não caiu”. Em outra matéria o ministro também reconheceu, mas chamou a responsabilidade para o ministério.
Para finalizar houve também o protesto dos estudantes de medicina que querem o Hospital Universitário funcionando, mas não aceitam a tranferência do HDIC. Comenta-se que quem ficou na saia justa foi o reitor Luis Júnior, mas aí é outra história.