O caráter da decisão pela luta de estabelecer o curso nos turnos tarde e noite tomada pelo Centro Acadêmico de Comunicação Social - CACOS da UFPI, não foi simplesmente uma decisão política, e sim jurídica. Comunicação Social – Hab. em Jornalismo é um curso registrado como pertencente aos turnos tarde e noite, fato que obriga que o mesmo seja cursado nesses horários.

Aqueles estudantes que se sentem prejudicados por fazerem outra graduação fora da UFPI, que agora reclamam dos horários, precisam entender que o Cacos está defendendo o melhor para o curso, que é privilegiar os interesses daqueles estudantes que fazem comunicação e querem isso para as suas vidas.

De forma que, se o acadêmico está nessa situação, em um horário que choque com o do curso de Jornalismo, nada podemos fazer. O quê pode ser feito é o próprio aluno optar pela graduação que ele(a) quer seguir cursando, de modo que o papel do Centro Acadêmico é defender interesses dentro da regularidade e legalidade que o curso deve oferecer aos seus estudantes.

Desse modo, o CACOS convoca todos os estudantes, realmente comprometidos com o curso e com a instituição, a defender essa que foi uma luta e uma conquista daqueles que querem se tornar Jornalistas formados pela UFPI e pretendem estagiar e trabalhar na área escolhida.

Senhores e senhoras estudantes de jornalismo, ñ deixem de comparecer amanhã, 28 de março, no departamento do curso. A intenção é para que façam os ajustes necessários na matrícula. Nossas matrículas ainda ñ foram efetivadas, e em função dos novos horários de parte das disciplinas, se faz necessária a presença de todos para verificarem a conveniência de mudanças e a efetivação da matrícula com ajustes. Os calouros não precisam se preocupar, todos já estão matriculados e os horários das disciplinas do 1º bloco continuam os mesmos! A nova grade de oferta está disponível nesse blog numa postagem mais abaixo, dêem uma olhada e reformulem suas propostas. Até amanhã!

Estudantes de Comunicação Social da UFPI, o Centro Acadêmico vem através deste agradecer a participação de todos na Assembléia Departamental realizada no dia 26 de março que tinha como pauta principal a adequação dos horários das disciplinas à proposta de turno do curso (tarde e noite), o quê não vinha acontecendo há muitos períodos, já que muitas disciplinas fundamentais ao andamento da graduação eram ofertadas no turno da manhã. O Departamento de Comunicação Social (DCS) defendia a proposta de uma eventual adequação no 2° período de 2007, enquanto o C. A. e muitos estudantes defendiam a proposta contrária, a implementação imediata.
Graças à força de vocês todos que se fizeram presentes e, o apoio de alguns professores, foi possível a vitória, que só fora concretizada graças à união em torno de um objetivo comum. Dessa forma, é que nós estudantes devemos permanecer, unidos em torno de um objetivo, que é a melhoria da qualidade do nosso curso. É com alegria que dizemos: Obrigado!

Dia 26 de março marca uma vitória para todos os estudantes de Comunicação Social da UFPI. Nessa data conseguimos reverter uma decisão que prejudicava aos estudantes, já que era contrária à proposta do curso que sempre fora de turnos tarde e noite - muitos prestaram vestibular e planejaram suas vidas tendo isso em vista. Esse prejuízo ocorreu no momento em que foram ofertadas disciplinas no turno da manhã, contrapondo, assim, o horário habitual do curso.

Insatisfeitos com essa situação inúmeros estudantes estiveram presentes a Assembléia Departamental e foram o elemento fundamental do que para muitos, seria uma vitória improvável, porém ela tornou-se concreta. Dependemos também do bom senso de alguns professores que sabiam que mesmo que a decisão tomada privilegiasse apenas o segundo período de 2007 o problema continuaria sendo arrastado e não resolvido. Isso pôde ser comprovado no momento de reformulação do horário, após o término da assembléia, que existiam não apenas problemas quanto aos choques de disciplinas dentro de cada bloco, como também problemas quanto aos pré-requisitos cursados (no currículo antigo) e a adequação dos mesmos no novo currículo, o quê ocasionava, atrasos desnecessários que somente depois observamos serem solucionáveis através da criação de turmas alternativas e disciplinas ofertadas em caráter de período especial, detalhes estes ainda não previstos com o adiamento da adequação dos horários no segundo período do corrente ano, mas que desde já estão programados com a finalidade de corrigir alguns problemas.

Disciplinas como Linguagem e Produção de Textos, e Antropologia e Comunicação atrasavam e muito os estudantes de segundo período já que seriam necessários até dois períodos para a solução do problema, pois a primeira possuía apenas uma turma com 40 vagas, ou seja, supriria apenas a necessidade do primeiro período e com isso os mais de 20 alunos do segundo período perderiam a disciplina e atrasariam o curso. No caso da segunda disciplina, o pré-requisito necessário é a matéria Sociologia da Comunicação, matéria ofertada no currículo antigo apenas no 5º período e agora fora remanejada para o 1º de modo que muitos alunos pertencentes aos atuais 2º e 5º períodos não a cursaram e terão a necessidade de fazê-lo, sendo assim, necessária outra turma, e se mesmo assim, continuar a demanda será ofertada, também, em regime especial.

Algumas outras falhas foram encontradas e também solucionadas como na disciplina Teoria do Jornalismo que mesmo estando no 3º período da nova grade curricular, apenas os estudantes que passaram pelo 4º período estão aptos a se matricularem e na oferta anterior estava no turno da manhã. Para se adequar ao turno do curso teve seu horário alterado para à tarde, mas levando-se em consideração não o quesito do período a que ela pertence – já que os alunos do atual 3º não podem cursá-la - e sim, daqueles que devem cursa-la, os estudantes que passaram pelo antigo bloco de jornal e pelo 3º período.

Dessa forma, foi feita a nova proposta de horário, contando com a participação dos estudantes dos mais variados períodos e do professor Eliezer de Sousa, buscando uma forma de adaptar as disciplinas ao turno do curso procurando alternativas que não prejudicasse os alunos e alguns professores - que estiveram na Assembléia e fizeram pedidos para adequar suas disciplinas a suas vidas.

Por Emanuel Alcantara

Você leitor deste blog que mesmo nas férias não perde a oportunidade de dar uma olhadinha soube que o reitor Luis Júnior visitou o departamento de comunicação? Não sei você, mas eu mesmo só soube quando me mostraram o texto do site da UFPI. Este texto é baseado apenas no site da UFPI e nas observações que faço do dia a dia do curso de comunicação.
No texto há uma abordagem festiva, nada que não fosse esperado e normal que fique isso bem claro. Mas, os “avanços” do curso estão centrados excessivamente na pós-graduação e em “novas habilitações”. Coloco novas habilitações entre aspas porque o projeto das habilitções em comunicação visual e publicidade já estão na gaveta há anos. Da pós-graduação peço que alguém me explique nos comentários porque sonhar tanto com esse projeto. Vejo pessoas literalmente sonhando acordadas com a pós-graduação em comunicação. É como se não existisse uma graduação a ser cuidada e cultivada até mesmo para formar o público de futuras pós-graduações. Digamos que essa parece ser a meta perseguida e que deve ser alcançada a qualquer preço. Não entendo e por isso se alguém explicar nos comentários seria legal.
“Enquanto os heróis estão reunidos na Sala da Justiça...”, acho que é assim o bordão. Mas, enquanto isso o curso passa por um grande problema estrutural. Não tem técnicos para o laboratório de fotografia, assim como para rádio e jornal impresso. Faltam também computadores (acho que vou sair do curso reclamando disso), baterias para câmeras de televisão e microfones. Isso sem contar o fato de se fazer edição em televisão em ilhas lineares, que sem entrar nos detalhes técnicos e algo fora da realidade do mercado. O novo currículo será implantado a toque de caixa e dentro de “jeitinhos” vão existir a empresa júnior e a agência de notícias. Comenta-se a possibilidade de parcerias para operacionalizar os avanços do currículo novo, mas são só palavras no momento.
O curso está estagnado. O sonho acabou para muita gente. Enquanto todos os setores envolvidos com o curso não sentarem para conversar e se unirem para um trabalho em conjunto e escola será o mercado.

Dentro de um curso com problemas graves de infra-estrutura e quadro de pessoal (faltam computadores, câmeras, microfones... técnicos e professores efetivos), uma alternativa que surge para crescer sem ignorar o problema são os encontros de formação.
As universidades que tem cursos de comunicação vêm realizando vários encontros. A UFPI, com a Semana de Comunicação e o Ciclo de Palestras realizados a priori pelo Centro Acadêmico são exemplos de discussão sobre a mídia piauiense, assim como está acontecendo a formação dos jornalistas piauienses. Os nomes dos encontros que acontecem na Uespi, na Faculdade Santo Agostinho (FSA), no Ceut e Aespi me faltam no momento, mas são importantes tanto para avanços na discussão sobre a mídia como por também se mostrar as situações entre as universidades. A Uespi assim como a UFPI tem grandes problemas enquanto a FSA, Ceut e Aespi como faculdades particulares por estarem bem resolvidas sobre infra-estrutura e quadro de professores avançam por outros campos de discussão.
Os encontros não são ações de efeito imediato, afinal não é o simples fato de se mostrar as feridas que vai ajudar a cicatrizá-las. O curso da Uespi passou por mais problemas que o da UFPI e apesar de ainda passar por dificuldades pode demonstrar avanços e com certeza os encontros tiveram um papel importante. Além disso, os encontros são a possibilidade de expor materiais produzidos pelo curso, como documentários, fotografias e também jornais. Dentro da "Semana de Comunicação" (2005), houve exposição de fotografias e premiação para documentários, o festival Unidoc. Já no "Ciclo de Palestras" (2006), houve distribuição do "Calandragem" que é o jornal produzido pelo curso de jornalismo da UFPI.
Um dos caminhos para avançar dentro do curso são estes encontros que precisam ser organizados e incentivados. Discutir os problemas e o cotidiano do jornalismo é o primeiro passo para mudanças.

Segundo João Carvalho, colunista do portal 180 graus, o Sindicato dos Jornalistas e os empresários de comunicação no Piauí acertaram ontem, 01 de março, o novo piso salarial da categoria. Agora o salário mínimo que deve ser pago para um jornalista em Teresina é de R$950,00. Cinqüenta reais a mais que o valor referente à data base de fevereiro, de acordo com a FENAJ- Federação Nacional dos Jornalistas. Quanto aos profissionais que atuam no interior do estado nada foi mencionado.